domingo, 26 de junho de 2011

Suposições

Acredito em ciclos evolutivos em todas formas de vida. Inclusive para o desenvolvimento da própria vida em nosso planeta. De moléculas-macroestruturas-formas complexas de vida-degradação em outras moléculas. Do primeiro sinal de desenvolvimento ao estudo das civilizações, até cuidado da terra e com animais. Como será que você lida com seu ciclo evolutivo?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cenários # 1

Cenário: Casa do sogro, primeira visita. Em primeiro plano encontra-se a mesa da sala onde a refeição será servida, com quatro cadeiras, talheres e copos refinados, além de vasilhas com os mais variados tipos de lanches típicos de MG. Sentados estão Cloves, sua namorada Bárbara e o sogro. Ao fundo o ambiente de TV com sofá, rack e uma grande porta de vidro que dá acesso a varanda que tem vista panorâmica para um parque ecológico.

Introdução: Todos estão em silêncio e o desconforto dos personagens é evidente. Bárbara é a filha mais nova e única mulher. Após o divórcio dos pais teve pouco contato com seu pai devido ao relacionamento dificil com sua "madrasta", pivô da separação familiar. Se recusava a frequentar a casa do pai por causa disso. Mas após namorar por um ano escondida de seu superprotetor pai o relacionamento havia sido descoberto - felizmente quando Bárbara e Cloves estavam em uma pizzaria, com testemunhas - e ela precisava fazer média com seu pai. Marcou então um café para apresentar o namorado ao seu pai. Apresentar o pai para seu namorado a esta altura era desnecessário uma vez que, por ter de se esgueirar pelas escadas do prédio de Bárbara sempre que seu pai ia visitá-la, ele já conhecia até o barulho do motor do carro do sogro.

Ação:A madrasta chega da cozinha com o último elemento da refeição, pães de queijo. Ela não sabia cozinhar e toda a comida havia sido comprada pronta, menos os pães de queijo. Após procurar na internet ela os preparou e estava toda orgulhosa quando os colocou na mesa - para alegria de todos que agora ao menos teriam a boca cheia como desculpa para o silêncio. Cloves imediatamente se serve de um pão de queijo, uma de suas iguarias preferidas e uma grande oportunidade de aparecer bem frente ao sogro ao elogiar os dotes culinários de sua esposa. Infelizmente, ao dar a primeira mordida, se colocou em uma situação periclitante:o pão de queijo era muito ruim. Enquanto mastigava tentava disfarçar. Mas era muito ruim. Embatumado, com um gosto aguado mas ainda assim azedo, com leves fragrâncias amargas a medida que mastigava mais. Ruim mesmo. Chegou até a pensar se o relacionamento com Bárbara valia engolir o que estava em sua boca, que agora se assemelhava a placenta que nutriu o filho do anticristo. No fim percebeu que seu maior problema não era engolir e sim o que fazer com o resto da "iguaria". Foi quando uma luz acendeu em sua mente e um pequeno sorriso escapou de seus lábios, dando a impressão de que ele havia gostado daquela pequena porção de excremento cozido. Jogá-lo no parque. Num rápido gesto atirou o pão de queijo para trás, imperceptivelmente. Nem tão discreto foi som dele acertando a porta de vidro que estava fechada e caindo em cima da mesa.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Mudaram as estações

Foi dificil levantar em meio a tanto muco, pouco ar, muita dor e tão pouca serotonina. Infeliz inverno que se aproxima...

A opressão do self

Espero que a Karina não tenha esquecido seu lanchinho Foi preparado com amor e carinho Nesse cotidiano cada vez mais mesquinho É preciso um ...