domingo, 22 de agosto de 2010

Neurotransmineradores

Peso, pesado, peso-pesado
Viver da um trabalho danado
Presa, prisão, pressa e detenção
Presa de sua própria ilusão
Armas, confusos armários
Riscam dias no calendário
Quer sentir-se leve, releve
Revele, enleve, eleve
Não há mistério
Tire seu colar de minério

domingo, 15 de agosto de 2010

Meu exílio em mim

Ansioso não consigo relaxar
nenhum artifício detém minha mente
simulações não me fazem mais contente
incapaz de assumir e a plenitude alcançar
leio de pé toda informação
invólucros existem para ser rompidos
vermelho promete sonhos límpidos
enquanto espero procuro alguma distração

5 minutos passam num segundo
músculos lânguidos ganham alívio
guardo de mim o sentimento do mundo

5 sentidos sem sentir, sem sentido
me coloco a margem do convívio
ganho outra versão do que será vivido

5 andares não seriam bastante
museu de experiências inválidas
gélido retrato de uma vida inconstante

5 anjos rubros me conduzem a liberdade
memórias dissipam-se, tornam-se pálidas
genuflexão à insensibilidade.

domingo, 8 de agosto de 2010

Here we go again

Ok, lá vamos nós de novo. Em uma série de confrontos diretos com a realidade crua e exposta de uma parcela da população representativa da grande maioria nacional - é melhor pensar assim para pintar de verde os casebres do norte de minas, nordeste e norte do Brasil. Muita demanda e pouca oferta. Naquele lugar, parte-e-todo. Alienação, da sua vida, do seu corpo. Habitual para quem foi, durante anos, estimulado a não se mover. Dentro de sua cabeça somente, uma vez que o corpo precisará se mover muito para compensar. E a gente ali no meio, como torcedores do São Paulo que pegaram o portão errado e pararam na Gaviões da Fiel. Espera-se que façamos algo mas assim como os torcedores vamos nos encolhendo cada vez mais.

A opressão do self

Espero que a Karina não tenha esquecido seu lanchinho Foi preparado com amor e carinho Nesse cotidiano cada vez mais mesquinho É preciso um ...