quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Muros e grades

Assaltos. Caos na saúde. Balas ricocheteando. Rebeliões. Revoltas. Neonazismo. Neofascismo. Neoliberal. Enchentes. Seitas crentes. Condenados à morte. Bebês abandonados. Taxa de juros. Juramento em tribunal. Turista morto no carnaval. Secas. Ondas de calor. Dinheiro voando sem controlador. Censura. Doenças sem cura. Eleição de guerrilheiro. Pressão política sob a forma de dinheiro. Golpes das forças armadas.

Ainda bem que me protegi com meu escudo de 20 polegadas.



Do lado de cá não tem nada. Aqui vai sempre tudo bem. Mas só atento para isso quando falta o eco das palavras.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Forró na Praça

Dentro da calmaria de uma pequena cidade
Há sempre espaço para uma novidade
Novidade realmente nova ou velha polida
Não importa para quem quer se distrair da lida
As meninas novas se pintam Helenas de Tróia
As senhoras se penteam e relembram sua glória
Os rapazes escolhem seus alvos na sorveteria
Os senhores se apertam para fechar a braguilha
As luzes penduradas na praça da igreja
Iluminam a rua e o que se deseja
Durante 6 horas se bebe e se dança
Dores e dívidas, tudo se amansa
E no fim da noite, quando já se sente saudade
As luzes se apagam e amanhece a cidade

A opressão do self

Espero que a Karina não tenha esquecido seu lanchinho Foi preparado com amor e carinho Nesse cotidiano cada vez mais mesquinho É preciso um ...