quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Muros e grades

Assaltos. Caos na saúde. Balas ricocheteando. Rebeliões. Revoltas. Neonazismo. Neofascismo. Neoliberal. Enchentes. Seitas crentes. Condenados à morte. Bebês abandonados. Taxa de juros. Juramento em tribunal. Turista morto no carnaval. Secas. Ondas de calor. Dinheiro voando sem controlador. Censura. Doenças sem cura. Eleição de guerrilheiro. Pressão política sob a forma de dinheiro. Golpes das forças armadas.

Ainda bem que me protegi com meu escudo de 20 polegadas.



Do lado de cá não tem nada. Aqui vai sempre tudo bem. Mas só atento para isso quando falta o eco das palavras.

Um comentário:

  1. "O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas covardias do cotidiano, tudo isso contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo ou só ver dele o que, em cada momento, for susceptível de servir os nossos interesses.

    Temos que acreditar nalguma coisa e, sobretudo, ter um sentimento de sensibilidade colectiva, segundo o qual cada um de nós será responsável por todos os outros. A prioridade absoluta tem de ser o ser humano."

    "Penso que estamos cegos, cegos que veem, cegos que, vendo, não veem.!

    Se podes olhar, vê, se podes ver, repare.

    "Muito univero, muito espaço sideral, mas o universo é mesmo uma aldeia".

    Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.

    Saramago

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