Eu quero este aqui - diz Adolfinho apontando para uma grossa armação meio marrom. Sua mãe notou durante um jogo de futebol que ele estava com dificuldade para ler o nome dos jogadores. Em algumas ocasiões o viu acenando para uma lixeira. Isso e o fato de que todos em sua família eram míopes o levaram ao oftalmologista e de lá para a fatídica ótica. Ela só não contava com o alto nível de nerdnalina no sangue de Adolfinho. Uma grossa armacão não era exatamente o que ele precisava, gordinho e com dificuldades para relacionar-se. Mas ela havia dito que a escolha era dele e foi assim que Adolfinho ganhou seu escudo refrator.
Blog com poesias, textos e pequenas peças, além de fotografias e figuras realizadas ou trabalhadas pelo autor.
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Ah, este é o primeiro capítulo dos escudos! : )
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