segunda-feira, 22 de julho de 2013

Diário da balança #8: 112(+4)

Ok, quelle surprise. A mastigação de linhaça não durou. Entretanto tenho uma perfeita racionalização que me exime de qualquer culpa: apenas após começar a se alimentar de carnes e ovos o homem conseguiu o aporte calórico/proteico necessário para o desenvolvimento do seu córtex cerebral, possibilitando seu domínio sobre a terra. Parece insensato contrariar tal lógica comendo rúcula - que por sinal ainda possui um nome muito cacofônico. Obviamente meu peso concordou comigo e também reagiu se elevando. Resolvi então frequentar um grupo dos Vigilantes do peso. Na primeira reunião fiquei deslocado, pouco participativo. Aos poucos estava até me interessando quando de repente tive um vislumbre das trombetas do apocalipse. A visão mais aterrorizante que existe, depois da mesa de coxinha vazia: um cofrinho, na verdade praticamente um Banco Central, obeso e cabeludo, bem na minha frente. Saí de lá decidido a não voltar. Até hoje tenho pesadelos com ele. Em uma avaliação psicológica no trabalho com o teste de personalidade Rorschach só enxergava aquele vórtex de adiposidade peludo. E o pior é quando lembro fico ansioso e acabo comendo mais.
Alexandre, o graaaaaaaaande.

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