Corredores lotados. Em alguns é impossível ficar de pé ao lado de alguém para conversar sem ser empurrado ou esbarrado. Gritos. Um odor indescritível. Pessoas perdidas. Desorientadas. Súplicas. Buscam os olhos de alguém que possa lhes dar um pouco de esperança, um alívio. Evasivas. Quando se entra nas dependências destinadas a eles o tumulto não é menor. Enquanto isso uniformes passam apressados por todos. Alguns ocupados. Outros com medo. A maioria visando o oásis resguardado nessa edificação. Enfermarias de um país em guerra? Hospitais de Bagdá ou Israel após a explosão de um carro bomba? Não, apenas uma segunda feira em um hospital de Belo Horizonte.
(Postado originalmente em 27/07/2008)
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