"…as ossadas encontradas pela equipe liderada pelo paleontropólogo americano Tim White, da Universidade da Califórnia, mostram que o primeiro Homo sapiens se parecia muito conosco. “Ele andava como nós, alimentava-se e agia de forma muito semelhante. Nós mudamos muito pouco nos últimos 160 mil anos.”
Revista Superinteressante
"Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo que fizemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais"
Belchior
É chegado o dia que se repete todos os anos. Nos despedimos do ano que passou, suas alegrias e frustrações e planejamos (ou desejamos) um ano melhor no que está por vir. É apenas mais um dos aspectos cíclicos da vida. O ano começa e se apresenta com intensas e maravilhosas oportunidades. Há excitação, eletricidade. E nos apaixonamos pela possibilidades. No começo somos firmes e determinados, vamos em busca do ideal. Então os meandros da vida começam a causar impaciência. E a(s) famosa(s) pedra(s) do caminho minam a resistência. Pouco a pouco o ideal perde seu brilho inicial. Planos idealizados e não completados anteriormente começam a parecer mais atraentes - a segurança do conhecido, do caminho trilhado, mesmo que em direção ao precipício, pode ser reconfortante. E acabamos por chegar no último dia do ano com poucas mudanças reais em relação há 365 dias atrás, no início da paixão perdida ao longo do ano. Para então desejarmos tudo de novo.
(Postado originalmente em 31/12/2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário