Aos iluminados pelas idéias de Rousseau
Cerceados pelo totalitarismo que restou
Vai passar, a liberdade não pode parar
Cerceados pelo totalitarismo que restou
Vai passar, a liberdade não pode parar
Aos pacifistas seguidores de Gandhi
Reticentes quanto a doar o próprio sangue
Vai passar, a desobediência civil não pode parar
Aos que se inspiraram com as telas de Frida Khalo
Vendo da verdade apenas o que restou no talo
Vai passar, a arte não pode parar
Aos que conseguiram consolo com Madre Theresa
Desorientados em seu luto e tristeza
Vai passar, a caridade não pode parar
Aos que amaram ao som de Vinícius de Morais
Ensurdecidos pelos “poetas” atuais
Vai passar, a música não pode parar
Aos que sofreram (e sofrem) por desilusão
Recolhendo pedaços de sonhos no chão
Vai passar, o amor não pode parar
(Postado originalmente em 03/01/2010)
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